Sino e Dorje

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O Dorje (ouVajra) e o Sino / Gantha (ou Dril Bu)  são dois objectos cujo significado pleno se manifesta quando utilizados em conjunto.

Representam a compaixão inerente ao princípio masculino universal, a acção e os meios, a que se chama “upaya” (dorje) e a sabedoria, ou consciência, afecta ao princípio feminino universal, a que se chama “prajna” (Gantha). É da combinação destas duas forças que nasce a iluminação.

O sino simboliza ainda o corpo de Buda, o Dorje a sua mente e o som emitido a sua palavra.

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Descrição

A utilização destes objectos é diversa.

Como representação da transmissão do Dharma, o tilintar do Gantha é considerado particularmente auspicioso, capaz de transmitir a mensagem a entidades menos boas para se afastarem do lugar consagrado pelo mesmo.

O toque, serve também para pedir a protecção ou ajuda de uma ou mais Deidades específicas, dependendo da Sadhana utilizada, ou para fazer “oferendas de som”.

Quanto ao Dorje, é utilizado na visualização ou invocação das Deidades.

O Dorje é também chamado Vajra (sânscrito), um termo que significa simultaneamente “raio” (relâmpago) e “diamante”.

A sua importância no tantrismo Tibetano é tanta, que este ramo do Budismo se designa precisamente “Vajrayana“, ou seja, “Caminho do Raio” ou “caminho do Diamante”. Representa portanto duas qualidades essenciais: a indestrutibilidade do diamante e a força irresistível do relâmpago, a firmeza do espírito e o poder espiritual.

Durante as práticas, o Vajra e o Gantha deverão ser pousados sobre a mesa de meditação ou outra superfície que permita evitar o contacto com o chão (caso necessário, podem ser colocados no colo).

O Vajra ocupa sempre o lado correspondente à mão esquerda do praticante, assim como o gantha se deve situar à direita. A face existente no punho do gantha deve ficar de frente para o praticante.

Quando chega o momento de utilizar o conjunto, o Vajra deverá ser sempre o primeiro a ser retirado da mesa, o que deverá ser feito com a mão direita. Com a mesma mão direita, que já segura o Vajra, toma-se então o Gantha e pousa-se o mesmo deitado na mão esquerda, mantendo o Vajra na mão direita.